Minha mãe! A minha melhor amiga, foi quem pagou o conserto de todos os carros que destrui (devido a ter atirado coisas pelas janelas do apartamento as quais caíram em cima de várias viaturas que estavam aparcadas) em 2008, sozinha aos poucos consegui-o pagar tudo em alguns meses e me ajudar enquanto eu estava internado no meu segundo internamento.
E as minhas dividas aos bancos em 2004, que se iam acumulando enquanto eu estava internado no primeiro internamento?
Minha mãe e meu irmão Manuel!
Minha mãe sozinha foi fazer uma proposta ao banco, sem nunca ter saído de Santarém para a capital, pediu ajuda a Deus para lhe dar forças na viagem de comboio de Santarém até Lisboa e dai até Queluz, para negociar com o Banco aonde eu tinha o crédito do apartamento. Depois de aceite a proposta, ela e meu irmão iam pagando conforme podiam e foi assim que não perdi o apartamento em Portugal.
O pior foi que tinha outro apartamento em Espanha e já estava para ser vendido pelo banco por um preço muito baixo, mas graças a Deus quando sai do internamento fui para lá e anulei a venda pelo mesmo e vendi eu por mais. Não consegui pagar a divida toda pois era juros do crédito, custos judiciais e vários valores impostos a mim. Mesmo assim estava a conseguir pagar em 2006 o que faltava, mas fui estúpido e abandonei o tratamento, descompensando depois perdi o meu trabalho e vim para Portugal e ainda tenho até hoje essa divida.
De relembrar, sem tratamento não à estabilidade! O tratamento gera segurança e pode-se confiar nele e nessa segurança, sim.
Mas, me sentia mal com o tratamento!?!!! Devia de continuar a pedir ajuda aos médicos para experimentar outros medicamentos, as vezes que fossem necessárias até me sentir em equilíbrio entre o meu corpo, a minha satisfação e a doença. Hoje consegui esse equilíbrio graças a Deus, pois parecia impossível reduzir os efeitos secundários dos medicamentos.